quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Democracia, Amapá, Maricopa, e Geórgia

 O Brasil da Nova Era está em polvorosa com as eleições que ganham destaque nesse novembro do Novo Normal, exceto o Amapá, que está em um caos social e as escuras, desde o Apagão que atingiu o estado no início do mês.
Assim, os amapaenses estão perdendo comida, abastecimento, eletrodomésticos, comércios perdem seus objetos de trabalho, tudo a espera de uma luz que a cada dia ganha um prazo novo para se resolver. A energia foi religada 100% no dia de hoje, e bem, é só restart de uma reconstrução pela qual 16 municípios dos 18 do estado irão passar. Macapá, ainda vai para o primeiro turno de sua disputa municipal. Javier de Brasília, pra variar quase nada fez, exceto posar com botões e sair em carreta na sua curta passagem no local mais afetado pelo caos total, dentro país, nos últimos tempos.
E por falar em Javier, ele nos brinda a cada dia também com a sua esperança, que faz jus ao substantivo, e torce ansiosamente para Trump ser reeleito presidente dos Estados Unidos. Donaldo esperneia de diversas formas, e somente na segunda, dia 23, que autorizou o início da transição, ainda que não tenha reconhecido a derrota publicamente, nos brindando com um pseudo show jurídico que Dick Wolf poderia parodiar para melhor com um Law & Order: Elections, se passando na Pensilvânia ou no condado de Maricopa, que só foi oficializado no dia 12, 9 dias após a data da eleição, e que não garantiu a vitória de Biden, pois, a Pensilvânia acertou seus resultados no sábado anterior. Assim, afirmo que não teremos saudades de escutar esse nome nos próximos 4 anos.
Já a Geórgia, que aqui sai com seu acento, foi o estado da boa decisão, com a grande batalha democrata para reaver os votos da maioria do povo desse pedaço de terra sulista após anos de domínio republicano. A tristeza fica por conta de quem nomeou algum rebento com o nome do estado, por ele ser um dos mais conservadores dos States.
De volta ao Brasil da Nova Era, o caos em essência não ocorreu no dia da festa da democracia, com as sessões eleitorais até funcionando tranquilas, em boa parte do país. Javier indicou uns seres humanos, e somente dois foram para o segundo turno das disputas, com o resto naufragando logo em primeiro turno. Javier foi o pé-frio ou perdedor da eleição? Aparentemente sim, mas nunca o saberemos de facto.
Agora, o que queremos é, sempre e em primeiro lugar um Brasil, mais ouvinte e ciente das suas reais necessidades, notando que não é nos salvadores da pátria que a Salvação está. Estamos vivendo isso, e o resultado, diariamente, só aponta para uma ladeira da qual é difícil subir.