domingo, 31 de março de 2013

Crianças Psicopatas: Nada de Lenda Urbana

As crianças tendem a ser brincalhonas, alegres, e fazer travessuras de vez em quando e mentir de vez em quando, afinal são crianças, mas elas são emotivas, se preocupam e tentam trabalhar em grupo até.
Mas há algumas que não gostam tanto disso e não possuem afeto, mentem compulsivamente, chegam até bater nos irmãos e pais, matar animais e não sentir nenhum remorso por isso.
Hoje eu estava lendo sobre crianças psicopatas em textos de diferentes edições da Revista Superinteressante da Editora Abril e me espantei com a quantidade de crianças que fazem maldade por puro prazer e instinto de unidade, sem compaixão ou qualquer outro sentimento afetuoso.

A capa da Edição de Crianças Psicopatas da Superinteressante

Até hoje isso é um tabu na sociedade, principalmente por causa do diagnóstico. Até os 18 anos nenhuma criança deve ser taxada de psicopata, e sim como tendo transtorno de conduta.

E me pergunto: Como uma criança que bate nos pais, mata os irmãos e amigos, tenta violentar conhecidos e estranhos sexualmente, não são psicopatas, ou no minimo possuem um ambiente impróprio de criação em alguns casos, e em outros acidentes nas regiões cerebrais?
Mas eis o problema, esse são os psicopatas que são amis facilemnte reconhecidos.

Há outros, os chamados psicopatas comunitários, que seriam alguns políticos e alguns líderes de empresas, executivos, líderes religiosos (de qualquer religião, friso aqui), entre qualquer outro alto cargo que lhes der poder, eles podem estar.

Em suma, os psicopatas mentem tão bem, que a maioria de nós nem precebe. São charmosos, mas não tem muitas emoções, sendo movidos pelo prazer e pela adrenalina do momento, sendo propensos ao tédio.

Aqui um pequeno caso de uma das reportagens citadas acima:

"O PerversoAos 9 anos, o paulista Bernardo* enforcou a empregada de sua casa usando uma gravata que pertencia ao pai. Ele passou a gravata em torno do pescoço da mulher, fez um laço num cano e puxou. Bernardo não chegou a suspender sua vítima. Ela desmaiou e acabou se enforcando com o próprio peso. Um ato de crueldade inimaginável - e que se encaixava na personalidade psicopata do garoto.

"O menino apresentava um distúrbio de comportamento violentíssimo. Esfregava fezes na parede ou as atirava nas pessoas. Também tinha perversões sexuais com crianças do mesmo sexo", revela, sob anonimato, o médico que o atendeu. "O garoto não era vítima de pedófilos maiores de idade. Ele é que tomava a iniciativa das ações sexuais. Pegava pedaços de madeira para empalar outras crianças, por exemplo." O caso da empregada foi abafado pela família, e não houve punição para Bernardo.

Assim como ele, os psicopatas têm uma gama de sentimentos reduzida. Não sentem ternura, amor, solidariedade ou tristeza. "Vivem num pêndulo entre duas emoções básicas: o entusiasmo (para buscar os objetivos) e a ira (quando se frustram por não realizá-los)", diz o psiquiatra Hugo Marietan. "Mas estudam os sentimentos das outras pessoas com o objetivo de manipulá-las". O choro do psicopata não é espontâneo, e sim puro teatro para conseguir alguma coisa. Ele despreza os colegas ao vê-los rindo ou chorando. Um outro jeito de ver a vida.


"Ele atirava fezes nas pessoas e praticava atos sexuais com outras crianças." - Médico que examinou o garoto. Brasil."

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