quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Era Uma Vez, a Frente Ampla Amplíssima...

 Fevereiro chegou, e com ele, os novos rumos para a nossa mãe pátria, através das eleições do Congresso. Aquelas, as quais os jornais vem noticiando desde novembro passado, ao fim das Eleições Municipais, e que teve como seus principais nomes os deputados Arthur Lira e Baleia Rossi, na eleição para Câmara, e Rodrigo Pacheco e Simone Tebet na eleição do Senado.

O fato a ser ressaltado é que essas eleições foram uma das mais tensas da história recente do Congresso e da nossa Democracia em geral, por conta do pairar do Impeachment, da tentativa dos então presidentes, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, de permanecer no poder, e da formação, na Câmara, da chamada Frente Ampla, que foi jocosamente chafurdada desde o seu início por conta da tentativa de união da esquerda com os liberais de centro-direita do congresso, ou seja, uma certa oposição ao bolsonarismo de Javier de Brasília, o presidento.

Mas a Frente Ampla que começou mal, foi indo ladeira abaixo, presa primeiro em Rodrigão, e depois em Baleia, que não se mostrou capaz de sustentá-la. A aliança afundou antes mesmo de estar fechada, com entrada e saída de partidos como de forma que raramente se viu nessa república federativa, afinal, a esquerda já estava unida, mas sem um nome forte, e daí apontava-se tudo a Baleia, o que desagradou uma boa parte dos votantes.

O fato é que essa frente ampla, já em diminutivo, é algo que os movimentos antibolsonaristas vem tentando arranjar, articular, há algum tempo, em vista de 2022, um nome forte que possa vence-lo. O fato é que grande parte da esquerda brasileira não quer, com razão própria, se aliar a já citada centro-direita neoliberal antibolsonarista. Isso, para Javier já é motivo de alegria e gozo, ao perceber que sua oposição não se une em seu maior propósito, que é em primeiro lugar, alguma forma de barrar seu poder, em segundo, tirá-lo do Planalto nas Eleições de 2022. Há necessidade articulação, de união num projeto, onde ambos os lados não se demonizem, mas busquem, nem que seja agora, uma forma de aliançar-se contra o maior perigo da Democracia Moderna no nosso país: o presidente da república.

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